quarta-feira, 20 de junho de 2012

I EPECO discute o currículo e o mercado de trabalho dos Economistas - Acadêmicos de Economia da UEM estiveram presente


Realizado pelo Conselho Regional de Economia do Paraná - CORECON PR.

O evento foi resultado da nova política do Conselho que visa a sua aproximação com os Estudantes de Ciências Econômicas do Paraná, atendendo uma demanda importante que é o Debate sobre a nossa Profissão e o nosso Mercado de Trabalho.

Desde 2011 o CORECON PR está entrando em contato com os Centros Acadêmicos de Economia do estado com o intuito de criar ações que beneficiem ainda mais a formação do futuro Economista. 

O primeiro passo foi o Registro de Estudantes já a partir do 1º ano da graduação (sem custo). 

Além disso, o EnTENDA Economia (que o CAECO participou em 2011 aqui em Maringá) busca o contato entre o acadêmico de Economia e a comunidade. 

O Centro Acadêmico de Economia José James da Silveira da UEM parabeniza o CORECON PR pela iniciativa e se coloca como sempre a disposição do Conselho para o avanço nessas importantes realizações em prol da Profissão do Economista, etapa seguinte do hoje acadêmico de Economia.




I EPECO DISCUTE O CURRÍCULO E O MERCADO DE TRABALHO DOS ECONOMISTAS

Evento realizado em Foz do Iguaçu contou com palestra do economista e professor Carlos Lessa. 
O Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-PR) promoveu no dia 07 de junho, em Foz do Iguaçu, no Viale Cataratas, o 1º Encontro Paranaense de Economistas e Estudantes de Economia, que teve como tema o “Currículo e o Mercado de Trabalho dos Economistas”. O evento reuniu especialistas em mercado para discutir os rumos da profissão, entre eles, o economista e professor Carlos Lessa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que abriu a programação. 
Lessa falou sobre a profissão do economista e também sobre os rumos da economia brasileira, traçando um parâmetro com outros países no desenvolvimento, além de mencionar um dos maiores problemas do Brasil, a logística. Segundo ele, o país tem potencial para crescimento. ”O Brasil é o país potencialmente preparado. De fato, porque avançamos em ciência e tecnologia, e principalmente porque crescemos em capital, independente de ser público ou privado”, comenta o palestrante que destacou as inúmeras riquezas que o Brasil possui, além do povo acolhedor e do clima tropical. 
No comparativo com a China, ele diz que o Brasil está mais avançado em algumas áreas, entre elas, o processo de urbanização, pela qual o Brasil já passou, e que hoje, 80% da população é urbana, enquanto na China, mais da metade ainda está no campo, por isso, eles terão que passar ainda por este processo. Sem contar, que a economia chinesa é explorada pelo capital americano, pois 70% das exportações do país são de filiais norte-americanas presentes no país. 
O professor Lessa ainda destacou o problema atual do Brasil. “São dois problemas que merecem atenção, o da ausência de um projeto nacional e a baixa auto-estima do brasileiro, além do baixo exercício da identidade nacional”. 
No período da tarde foram realizados dois painéis, um sobre “O mercado de trabalho dos economistas” e o outro abordou “O currículo do curso de economia e o mercado de trabalho”. 
O economista Edson Roffé Borges, do Pará, fez uma explanação sobre “O mercado de trabalho dos Economistas”, falando sobre as oportunidades que podem ser encontradas no mercado, alertando que para atender a demanda é preciso que o profissional esteja inserido no meio, tendo em mente ainda quando está na faculdade a área que pretende atuar e procurar se especializar no segmento. Segundo ele, há inúmeras possibilidades para este profissional, como as áreas de planejamento, projetos, perícia econômico-financeira, em instituições financeiras, em assessoramento em análise de processos jurídicos, entre outros. 
No segundo painel o economista e professor da Fae Centro Universitário, Gustavo Nunes Mourão, apresentou um estudo sobre os cursos de graduação no Paraná, Brasil e em outros países para analisar o conteúdo programático adotado pelos cursos de economia. Segundo ele, uma das grandes dificuldades para o vestibulando na hora de optar pelo curso de economia é ter conhecimento sobre o trabalho do economista, de como está o mercado de trabalho, as possíveis colocações e a remuneração. 
De acordo com Mourão, é importante para o economista investir na especialização, não parar na graduação, pois assim poderá adquirir mais conhecimento na área que pretende atuar. 
O assunto sobre o currículo do curso de economia também foi tema da reunião realizada no dia 08, que reuniu o Corecon-PR com os coordenadores do curso das principais instituições do Paraná. 
Na avaliação do presidente do Corecon-PR, o economista Eduardo Moreira Garcia, a realização do 1º EPECO foi produtiva. “Ele proporcionou debates importantes sobre as grandes problemáticas dos nossos cursos hoje, que são, baixa demanda, evasão e a colocação no mercado de trabalho. Pode-se observar que os cursos de economia de referência no Brasil e no Mundo possuem uma identidade, que está relacionada com o conteúdo que possuem em sua grade curricular, enquanto na maioria dos cursos no Paraná está identidade não existe.
A programação do minicurso de Introdução a Perícia Econômico-Financeira encerrou as atividades do EPECO, com a aplicação dos seguintes módulos: Mercado de Trabalho do Perito e Assistente Técnico Econômico-Financeiro, Introdução a Avaliação de Empresas em Processos Judiciais, Introdução à Análise de Contratos Bancários e Perícia Judicial Econômico-Financeiro – Exposição de Perícia – Contrato de Abertura de Crédito Cheque Especial, ministrados pelos economistas especialistas em perícia, Sérgio Guimarães Hardy, Elhanã Marcelino Farias, Carlos Alberto Gandolfo e João Carlos Leonello. 




Fonte: CORECON PR 

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